junho 15, 2004

Uma só palavra nem sempre basta

Se tem uma coisa que eu detesto é censura. Tudo bem, eu vivo dizendo por aí que gostaria de ter nascido umas duas ou três décadas antes da de 80, mas é só pra ter podido combater esse mal como ele realmente mereceu. Naquela época teria um gostinho especial, manja?

Olha só, eu nunca me entitulei escritora. Eu não tenho livro em meu nome, nem casa e nem carro. NÃO SOU ESCRITORA, deu pra entender? Certo. Este espaço tem muito de mim, mas também NÃO É UM DIÁRIO, ouviu bem?

Este aqui é o MEU espaço, aonde eu escrevo o que EU quiser e sobre quem eu quiser. Se não tiver vontade de ler, não leia. O endereço já não é muito fácil mesmo e além do mais, sempre pinta a dúvida se é com "s" ou com "z", o que não torna muito difícil esquecê-lo pra todo o sempre e sempre, amém.

Ah, já ia me esquecendo: não escrevo mentiras. Se você não vê um fundo de verdade, encare como ficção. Mas eu, meu amigo, NÃO ESCREVO MENTIRAS. Um escritor, talvez. Mas eu não sou escritora.

E, só para fixar bem: eu sou meio tribalista, sabe? Não sou de ninguém. Portanto, não venha me dizer o que eu devo ou não fazer. Muito menos como fazer. Eu faço o que eu quero e escrevo o que sou. Você não me lê, você não me conhece.

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