abril 18, 2007

então. quando a minha vida cansa de ser mansa e minha trilha sonora cansa de ser comportada, a raíz da essência dá o ar da graça e de repente tudo continua fazendo sentido aqui dentro.

pareço lispectoriana, mas na verdade estou é psicodélica. fazer o quê? a gente fica assim quando nasce nos anos 80 e perde a fase hippie do mundo. depois a fase yuppie. e depois, oh, a fase mutantes.

aí a zelinha aparece e faz o velho ser novo de novo, assim, como mágica.

e quando, mutante, a gente volta do show dos mutantes, fica assim, ó:

“meu sangue é de gasolina
correndo não tenho mágoa
meu peito é de sal de fruta
fervendo no copo d'água.”

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