fevereiro 05, 2007

Um dia ela foi boa pra mim. Um dia eu decidi não ouvir o que tinham a me dizer a seu respeito e durante muito tempo isso foi decididamente muito bom. Eu e a minha opinião - a gente costuma se dar bem. Não existiam julgamentos. Não existiam preocupações do que se era dito ou do que se ouvia. O deslumbre em relação a mim alimentava o meu ego e tudo era cômodo. Até que o jogo virou. E eu vi um falso moralismo imperar sob o que eu achava ser suficiente. E eu vi algum tipo de interesse ainda não decifrado se aproximar sorrateiramente. Isso tudo am partir do memento que ela reaproximou aquela pessoa de mim, ciente de que eu não queria. Então eu deixei de ficar à vontade com ela. Mais uma que se vai como uma nuvem que passa e deixa o alívio da tempestade que também se foi.

Hoje estou só, acompanhada de mim.

"É assim:basta eu ter muita certeza. Aí ela vai lá e se joga. As minhas certezas são suicidas." (Clarah Averbuck)

Nenhum comentário: