setembro 04, 2006

Freudiando

Vez ou outra paro de ouvir música, de ler um livro, de acessar a Internet e de assistir à TV. Só de vez em quando. Então, uma explosão de sentimentos estranhos tomam conta de mim. Ora vergonha. Ora medo. Ora solidão. Ora confusão. Ora prazer amórfico. De repente, eu fico sem saber o que aliena mais: o fazer ou o não fazer. Então eu faço. E quando me arrependo, deixo de fazer. E me arrependo de novo.

Há pouco tempo eu quis ser uma estante de livros. Agora, eu quero ser uma flor. Daquelas que faz rir e chorar e nem por isso deixa de ser apreciada. Porque toda mulher é uma máquina de fazer rir e chorar, mas nenhuma é compreendida como se compreende uma flor. Só de olhar. Mesmo havendo vários manuais de instruções por aí. Agora eu queria ser uma flor e ter a vida simples e definida. Viver brevemente para todos os estágios do amor.

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