março 20, 2006

Ao mestre com carinho (ele, o tempo!)

A subjetividade tem falado em meu nome ultimamente. Fazia tempo que não me sentia assim. É paradoxal, mas estes momentos são os que mais me proporcionam um auto-conhecimento. A vida me faz professora e aluna ao mesmo tempo e eu fico pra cima e pra baixo com um caderninho nas mãos, anotando as observações mais importantes. É como seu eu saísse do estágio de aprender com os erros dos outros e passasse a aprender com os meus próprios erros. Sim, eu os reconheço aqui e ali, às vezes, de mãos dados erros alheios. Mas isso não importa mais.


Eu me acerto

(Zélia Duncan)

Não pensa mais nada
No final dá tudo certo de algum jeito
Eu me acerto, eu tropeço
E não passo do chão
Pode ir que eu agüento, eu suporto a colisão
Da verdade na contramão
Eu sobrevivo
E atinjo algum ponto
Eu me apronto pro dia seguinte
Escovo os dentes
Abro a porta da frente
Evito a foto sobre a mesa
E ninguém aqui vai notar
Que eu jamais serei a mesma

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