maio 05, 2005

Entrevista concedida à Dotz para a Coluna Social da Semana

“Espero continuar dando tudo de mim”

“Não pretendo casar e nem ter um filho”

“Gasto em tudo. Sou consumidora Pop”

Juliana Marciano, 23 anos, gosta muito de escrever e mais ainda de falar. Muito comuni-cativa, ela concede entrevista contando tudo nos mínimos detalhes e, assim, revela sua vida, suas preferências e seus planos para o futuro, que se baseiam em ser uma grande escritora famosa. Ju, como é seu apelido, mora no bairro Jardim Rey, em Diadema. Do signo de gêmeos, ela mora com a mãe Isa e tem o pai Antônio morando no mesmo quintal com outra esposa, história essa que Ju relata ao decorrer da entrevista, assim como outros fatos a seguir.

Comida: Gosto muito de massas, comida japonesa, e também gosto muito de comer “porcarias”. Às vezes vou no Mc’Donalds e como um Mc Lanche Feliz só para ver a surpresa, sou uma consumidora Pop.

Música: É minha paixão. Eu gosto de MPB, clássicos como Elis Regina, Tom Jobim, Chico Buarque. Mas o que eu prefiro mesmo são de cantoras que nunca ninguém ouviu falar, assim como Isabella Tavani, Marcela Biasi e Renata Gebara. Elas são do Rio de Janeiro e ficam sem espaço para cantar em outros Estados, isso porque no Rio o movimento musical é mais forte. Mas, no momento, estou gostando muito da Zélia Duncan porque a acho uma artista completa. Para cantora internacional não tenho muita preferência porque tenho difi-culdades com inglês então fico sem entender algumas letras. Gosto muito de música italiana, por isso quinta-feira fui no Show da Laura Pauzini, no Credicard Hall.

Time de Futebol: Não gosto de futebol, mas eu dizia que era torcedora do São Paulo. Acho futebol uma coisa estranha, vários homens correndo atrás de uma bola (risos).

Animais de estimação: Eu tinha dois peixinhos, o Tom e a Elis (em homenagem aos cantores). O Tom morreu primeiro e depois a Elis morreu porque a tampa do aquário caiu em cima dela. Agora eu tenho um outro peixinho chamado Luz, que foi minha mãe que deu esse nome.

Sonho: Não tenho sonhos. Acho que a gente vive de momentos, é o que eu almejo hoje. Não tenho um sonho de ter um carro, de casar, ter uma família. Ah, não...não...eu tenho um sonho sim, eu sonho em ser uma escritora famosa e fazer o lançamento do meu livro com muitos amigos e regado a vinho barato. Minha amiga sugeriu de fazer o lançamento do meu livro com pipoca, porque é barato e bem moderno (risos).

Mora com quem: Olha só, moro com minha mãe mas meu pai mora no mesmo quintal com a esposa dele. É uma longa história, vou contar. Era uma vez um mocinho que se apaixonou por uma mocinha e casou-se com ela e teve 3 filhos, o Ivan, o Fábio e a Neide. Aí, em um belo dia, aconteceu uma coisa muito triste. A mocinha ficou doente e faleceu. Meu pai ficou parado por um tempo, depois encontrou outra mocinha e com ela teve 2 filhas, a Juliana e a Ana Cláudia. Aí o casamento desse mocinho com essa mo-cinha também não deu certo e, passou-se um tempo, eles se separaram. Então meu pai encontrou uma outra mocinha e com ela teve mais uma filhinha, que é a Bia. Resumindo eu tenho uma irmão de 33 anos e uma irmãzinha que vai fazer 3 aninhos.

Atividades Preferidas: Gosto muito de sair com meus amigos e tenho ido bastante em baladas. Gostamos de cantar no Karaokê, promover almoços e jantares na casa de um e de outro, vou muito a shows, teatros, cinema. Costumo também ouvir meus cds em casa e escrever sobre bastante coisa, principalmente sobre o cotidiano das pessoas (ao lado encontra-se um de seus textos)

Graduação e Cursos: Sou formada em letras pela UniABC. Este ano quase fiz pós em Jornalismo Cultural, mas meu amigo disse que não era muito a minha cara. Aí eu ia fazer pós de Criação na Comu-nicação, mas não formou turma, então vou deixar para o ano que vem. E curso eu faço de inglês, mas não me dou muito bem. Todo mundo na classe me chama de risadinha porque eu só dou risada. Na verdade, eu sou mais de literatura, gosto de ir em Workshops, manter contato com escritores.

Empresas que trabalhou: Oficialmente eu comecei minha carreira na Teletrim e fiquei uma no lá até que vim para a Dotz, onde estou há uns quatro anos. Lá na Teletrim eu também trabalhava em atendimento, por-que o atendimento da Dotz era feito por eles.

Como entrou na Dotz: Eu entrei aqui convidada. Na Teletrim o Rylson era meu supervisor gerenciado pela Helen. Um dia eu fui trabalhar e os computadores não estavam na mesa, então me disseram que a Dotz não tinha renovado contrato com eles. Isso porque a Dotz estava em crescimento e com a equipe de tecnologia formada. Portanto eles desen-volveram uma plataforma própria e trouxeram o atendi-mento para dentro de casa. Na época eu fiquei bem triste, até quando fui convidada para trabalhar aqui pelo Rylson.

O que esperava e o que espera da Dotz: Eu cresci muito aqui. Alcancei todos os graus, até a posição máxima. Fui atendente, assistente e cheguei a supervisora. Eu espero que a Dotz dê a virada que tanto está buscando e seja bem conhecida. Quero dizer aos outros que trabalho na Dotz e que eles a conheçam.

E o que você fará para isso: Poxa, eu espero continuar dando tudo de mim, acompanhando o ritmo, fazendo com que o atendimento Dotz alcance o grau máximo de eficiência e encantamento, que é o que todos esperam.

Nota 10: Dou nota 10 para o amor, toda forma de amar é bem-vinda e merece ser percebida.

Nota 0: Ao ódio, detesto odiar as pessoas.

No que mais gasta o seu dinheiro: Gasto em tudo o que eu ver. Livros, cds, presentes. Se estou com vontade de alguma coisa vou lá e compro.

Planos pessoais e profissionais para o futuro: Ser uma profissional na área da comunicação, não importa o quê. Mas quando eu falo que quero ser uma escritora tiro um pouco meus pés do chão, porque isso não dá dinheiro. E nos planos pessoais eu não sei porque não pretendo me casar e nem ter filhos. Então, minha área profissional completa a pessoal.

O que você seria capaz de fazer para realizar um sonho: Qualquer coisa que não preju-dicasse ninguém.

Frase predileta: Pode ser um “poeminha” sacana? É do Bukovski, escritor que gosto muito.

“A gente bebe quando está feliz
Pra comemorar
Quando está triste,
Pra esquecer
E quando não tem nada acontecendo,
Pra acontecer.”
Charles Bukovski

Jornalista Responsável: Lílian Munhoz

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