fevereiro 12, 2007

Okay. Acho que a estas alturas, vocês devem estar pensando que era tudo uma brincadeira. Ou alguma alucinação. Hein? Mas não. Não mesmo. Minha notícia já tem formato. Tem uma carinha linda. E foi escrita a 18 mãos. Taí: duas crônicas na 1ª Antologia Literária do Grupo de Escritores da Uniabc:



Além da dedicação dos 18 escritores, este trabalho apenas foi possível graças e tão somente ao engajamento do Simkão. Sim, ele mesmo, o Sergio Simka. O cara que também me ofereceu oxigênio para mergulhar de volta e bem fundo no mundo da escrita. O meu eterno agradecimento a você, Simkão.

Mais novidades sobre este ilustre lançamento no blogue oficial do Grupo de Escritores da Uniabc, bem aqui.

Como diria o Simkão: "saudações literárias"!

fevereiro 09, 2007

Após cervejas, lamentos e muitos risos, a vida parece que fica mais leve. Não leve no sentido de que o álcool seja um grande brutamontes afastador de problemas perigosos que a gente tem quando normalmente está sóbria. Mas no sentido de deixar a mente predisposta a entender o mundo interior, refletido como num espelho no mundo exterior. Ou vice-versa, não sei ao certo. A questão é que aquelas cervejas entraram em mim com o ilustre objetivo de me trazer de volta ao meu mundo, aquele que eu quis, depois não quis mais e que agora quero de novo. Não importa. É o meu mundo. Com oxigênio do bom, mergulhei num passado do qual eu tinha me esquecido. No tempo que eu escrevia melhor, tinha idéias bacanas e não tinha medo de sair escrevendo. Tempo que a Clarah era minha ídala e a Maria Rita ocupava um lugar semelhante ao da Zelinha. Tempo que eu era mais crítica e tinha as idéias melhor organizadas. Tempo que eu me recusava sofrer do coração e não levava a vida tão a sério. Tempo que eu conquistava amigos com uma facilidade inenarrável. Tempo que eu não tinha uma montanha de contas a pagar e via meu empreogo como o maior desafio da minha vida. Tempo que eu dizia que escreveria um livro e me jogava de corpo e alma nessa idéia. Tempo que eu surpreendia facilmente. Tempo que este blogue sequer existia. Agora eu vejo o tempo atual e não consigo entender como congelei desta forma. Tenho que sair à procura do meu idealismo político, do meu ritmo literário. Tenho que encontrar novos ídolos, absorver mais experiências. Espera aí, acho que estou me achando. Será?

fevereiro 05, 2007

Um dia ela foi boa pra mim. Um dia eu decidi não ouvir o que tinham a me dizer a seu respeito e durante muito tempo isso foi decididamente muito bom. Eu e a minha opinião - a gente costuma se dar bem. Não existiam julgamentos. Não existiam preocupações do que se era dito ou do que se ouvia. O deslumbre em relação a mim alimentava o meu ego e tudo era cômodo. Até que o jogo virou. E eu vi um falso moralismo imperar sob o que eu achava ser suficiente. E eu vi algum tipo de interesse ainda não decifrado se aproximar sorrateiramente. Isso tudo am partir do memento que ela reaproximou aquela pessoa de mim, ciente de que eu não queria. Então eu deixei de ficar à vontade com ela. Mais uma que se vai como uma nuvem que passa e deixa o alívio da tempestade que também se foi.

Hoje estou só, acompanhada de mim.

"É assim:basta eu ter muita certeza. Aí ela vai lá e se joga. As minhas certezas são suicidas." (Clarah Averbuck)